Coimbra

A paisagem natural de Coimbra é bastante atrativa, destacando-se os seus parques e jardins de significativo valor histórico e científico.

O berço das mais queridas tradições de Portugal, a Região de Coimbra é o destino perfeito para se deixar envolver pelos segredos da natureza, percorrer a memória das mais bonitas histórias do nosso País e descobrir os tesouros do Baixo Mondego.

Bosques encantados, aldeias pitorescas e praias refrescantes estão à sua espera. Venha conhecer a Região de Coimbra e por caminhos tão centrais deixe-se levar pelo seu encanto único.

Onde a História Ganha Vida

Visitar Coimbra é fazer a História ganhar vida, participando em algumas das mais antigas tradições do País e descobrindo os tesouros do nosso passado. Desde as ruínas de Conímbriga ao mais percorrido Caminho Português de Santiago que passa por Coimbra, à anual Serenata naquela que é conhecida como a Cidade dos Estudantes, os viajantes mais curiosos têm uma oportunidade única nesta região para fazer parte da História através de rituais seculares, monumentos deslumbrantes e lugares mágicos.

Em Coimbra, a mais antiga universidade do país, a imponente Sé Velha, o Jardim Botânico e o majestoso Mosteiro de Santa Clara são paragens obrigatórias durante o seu passeio.

Para reviver o trágico amor de Inês e Pedro, perca-se nos trilhos encantados do Jardim da Quinta das Lágrimas repletos de árvores centenárias, ruínas medievais, tanques e regatos. A lenda conta que o sangue derramado por D. Inês terá deixado uma mancha avermelhada nas pedras da Fonte das Lágrimas, visível ainda hoje. A sua aventura continua por Piódão, aldeia histórica que serviu de refúgio para um dos algozes da bela Inês.

Coimbra para Si e para os Pequeninos

Se o que procura é algo mais relaxante, porque não passar os seus dias num luxuoso spa? Nas termas Malo Clinic, aninhadas nas colinas verdejantes da Mata Nacional do Bussaco, pode usufruir do melhor que a natureza e a tecnologia moderna têm para oferecer.
Já o Clube de Golfe da Quinta das Lágrimas e a Academia Municipal de Golfe em Cantanhede são dois destinos imprescindíveis para quem procura praticar o seu hobby preferido num cenário deslumbrante.
As pitorescas Aldeias de Xisto são igualmente encantadoras e o seu ambiente rústico promete oferecer-lhe o seu descanso merecido.
E porque viajar em família ainda é mais divertido, encontrará aqui também muitas atividades para entreter os seus pequenos exploradores! Dê largas à sua imaginação no mundo mágico do Portugal dos Pequenitos ou passe um dia em família no animado Exploratório – Ciência Viva Coimbra. Aqui, a diversão não tem idade!
Se vem em família, porque não explorar juntos as infindáveis paisagens verdes da região? A montanhosa e xistosa Serra do Açor é ideal para caminhadas e observação das mais únicas paisagens do país. As Zonas de Proteção Especial do Paul do Taipal e do Paul da Madriz oferecem-lhe uma oportunidade exclusiva de observar comunidades de animais raros.
E porque o bom tempo convida sempre a um passeio à beira-mar, nada melhor do que aproveitar as praias refrescantes da Figueira da Foz. Enquanto os surfistas se deleitam com a maior onda direita do mundo na praia, apanhe um barco e descubra a paisagem deslumbrante da praia de Quiaios cujo areal se estende por quilómetros ao longo da costa contra um pano de fundo verdejante e montanhoso.
As praias fluviais da região são igualmente deslumbrantes, com excelentes infraestruturas, equipadas para receber banhistas de todo o tipo e a Praia Artificial das Rocas é perfeita para famílias!
Estendendo-se das praias da costa Oeste até aos mais profundos vales da serra, a região de Coimbra está repleta de ofertas para todas as idades. Seja fã de street art ou apreciador de arquitetura contemporânea, é também aqui que encontrará das melhores ofertas culturais do País. E quando a aventura lhe abrir o apetite, nada melhor que um saboroso leitão da Bairrada acompanhado por um agradável vinho regional. Bom apetite!
Na cidade de Coimbra, no Largo da Cruz de Celas, poderá apreciar o Painel de azulejos, da autoria de Vasco Berardo, de arte contemporânea, figurativo, em cerâmica policromada, encontra-se integrado no muro envolvente do edifício Cruz de Celas. Tem a representação de figuras humanas em cenas do quotidiano, nomeadamente profissões tradicionais (algumas delas ainda hoje subsistem). Observam-se, entre outras, cenas da religião (freiras, padres, etc.), um mercado, padeiros, pedreiros, canteiros, pastoreio, sapateiro, fiador de linho, músicos.
Nesta cidade há uma infinidade de monumentos e locais para admirar e se deliciar, nomeadamente:

O primeiro Colégio da Companhia de Jesus foi criado, em Coimbra, em 1542, com o objetivo de preparar missionários, principalmente para o Oriente. Tinha capacidade para mais de 200 alunos, corpo docente e pessoal auxiliar. Com a expulsão da Companhia em 1759, os bens do Colégio foram anexados à Fazenda da Universidade. A igreja passou à categoria de Sé de Coimbra (Sé Nova), em 1772; o edifício, seguindo os princípios da reforma pombalina da Universidade, foi adaptado, entre 1773 e 1775, para receber o Museu de História Natural, posteriormente dividido em museus mais específicos: Museu da Física, Museu de Mineralogia e de Geologia, Museu Zoológico e Museu Botânico.

O conjunto de edifícios deste pátio foi inicialmente concebido para nele funcionar o Colégio das Artes (posteriormente transferido para a Alta de Coimbra). O nome pelo qual é atualmente designado (Pátio da Inquisição) deve-se ao facto de aqui ter funcionado, desde 1566 até à sua extinção, em 1821, o Tribunal do Santo Ofício. Após obras de escavação e adaptação, parte dos antigos edifícios colegiais deram forma e guarida a um centro de exposições – o Centro de Artes Visuais, aberto ao público em 2003.

A Rua da Sofia, da palavra grega para Ciência ou Sabedoria, consolidou definitivamente a cidade de Coimbra como centro cultural e pólo universitário nacional. Foi rasgada em 1535, como artéria de invulgar amplitude e regularidade para a época, configurando provavelmente uma das maiores ruas da Europa coeva. A Rua da Sofia destacava-se entre a malha apertada e sinuosa das ruelas e becos envolventes, destinando-se a abrigar, desde o primeiro momento, os colégios da Universidade, que D. João III fazia regressar a Coimbra, instalando os edifícios principais no Paço Real. Esta nova e monumental estrutura urbana conferia uma simbologia muito particular à instalação das escolas, realizada a partir de 1537; deste então, e até à atualidade, a história e a vida da cidade permaneceram intimamente ligadas à Universidade.


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