Entroncamento

Para além de cidade ferroviária, é igualmente uma cidade festiva com vários eventos e festas desde maio (Entroncamento em Flor) até dezembro

Cidade ferroviária por excelência, deve o seu nome ao facto de aí se entroncarem duas linhas de caminho-de-ferro: Linha do Norte (que liga Lisboa ao Porto), e a Linha da Beira Baixa (que liga o Entroncamento à Guarda).

O Museu Nacional Ferroviário, principal ex-libris da cidade, está instalado no Complexo Ferroviário do Entroncamento, numa área de 4,5 hectares. A exposição permanente habita edifícios ferroviários notáveis. Conheça verdadeiros tesouros nacionais, máquinas fantásticas que trilharam os caminhos da história e do transporte ferroviário e visite as exposições temporárias. Experimente o totem de realidade aumentada. Dê um passeio no circuito de modelismo tripulado ou conduza um quadriciclo nas linhas do Museu!

É a sede do segundo mais pequeno município do País, em termos de área territorial, com 13,73 Km2 de área.

O concelho é atravessado pela Ribeira de Santa Catarina, embora a maior parte do curso dentro da cidade seja subterrâneo e pela Ribeira de Árgea, que atravessa o concelho na zona norte e alimenta a albufeira artificial do Parque Verde do Bonito. A água de todas estas ribeiras irá depois alimentar o Rio Tejo, que se encontra a sudeste, a cerca de 1,5 Km de distância do limite do concelho.

O Caminho de Ferro, com a construção de quilómetros e quilómetros de vias, foi o grande empregador da segunda metade do século XIX, dando origem a uma nova classe profissional, o ferroviário. A concentração de trabalhadores foi mais forte nas localidades charneiras da rede ferroviária, que acolheram os camponeses e artesãos deslocados das suas terras de origem e agora destinados à construção de linhas de caminho de ferro, à condução de comboios e à manutenção de material.

À semelhança do que se fazia no estrangeiro, mormente em Inglaterra e França, foram construídas casas para os trabalhadores ferroviários, decalcando-se alguns modelos.

No Entroncamento, nenhum dos primeiros núcleos habitacionais construídos se destinou a operários, embora a designação de bairros operários seja utilizada por Cottinelli Telmo e Luís da Cunha, quando escreveram, sobre o Bairro Camões, na revista Arquitectura, o artigo “Bairros Operários e construções escolares”.

São seis as zonas habitacionais para funcionários dos caminhos de ferro no Entroncamento. Com carácter de bairro existem três: o Bairro do Boneco, a Vila Verde e o Bairro Camões.

Os primeiros conjuntos de casas para funcionários da Companhia surgiram junto à estação, na Rua Latino Coelho, de um e de outro lado da entrada para as gares. Documentalmente, ainda não foi possível datar estes edifícios, chegando até nós informações escritas que já foram veiculadas por via oral, pelo que se avançará, neste campo, apenas por hipóteses. Os ferroviários mais idosos do Entroncamento acham que eles foram implantados nos primeiros tempos dos caminhos de ferro. Uma hipótese possível é a de 1882, já que foi por essa altura que o construtor italiano Paolo Zozzi começou a construir por conta da Companhia Real dos Caminhos de Ferro. A primeira Escola Camões foi concluída em 1882.

Mas o Entroncamento, que inicialmente era só uma Junta de Freguesia tendo passado a Concelho em 1945, tem muito mais para ver para além de comboios e caminhos de ferro.

No seu património cultural conta, entre outros: 

A cidade possui, igualmente, diversos espaços verdes, destacando-se:

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